Harvey Pekar (ou talvez Paul Giamatti no papel de Harvey Pekar) dizia que estava orgulhoso de ter um nome incomum até ter a sua primeira lista telefônica e ver que havia outro. Para diferenciá-los, haviam apelado ao L do nome do meio do Harvey Pekar que nos interessa. Vejo esta cena e penso em que também tenho um nome incomum (nem tanto o nome, mas a combinação nome e sobrenome) e que não haveria outro no mundo.
No dia seguinte, procuro pelo meu nome no Google. E está ele, meu homônimo. Da mesma região que meu avô, provavelmente somos primos. E se estivermos juntos numa lista, não poderão apelar pra inicial do nome do meio, porque os nomes do meio dos dois começam com a mesma letra.
Mais um golpe pro ego.

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