Repeat After me....
18.2.06
8:57 PM
Aprenda a dizer Sigur Rós.
Encontrei no Ivo, de quem também roubei o título.
Hit

1:16 PM
Não consigo parar de ouvir Mr. Blue Sky, do Electric Light Orchestra. Daqui a pouco vou começar a cantar, e tenham medo de mim fazendo esse agudo do refrão.
Cadê o lado B?
16.2.06
1:18 PM
Diz a lenda que quando estavam inventando o CD, a Philips se conformava com a duração de um vinil, 46 minutos, mas a Sony insistiu em fazer um disco no qual coubesse a Nona Sinfonia inteira.
Isso causou:
  • Álbuns duplos que perderam em grandiosidade ao caber num único cd.
  • Coletâneas enciclopédicas (boas ou péssimas, dependendo do artista).
  • Discos que por tentarem ocupar uma mídia inteira são chatos, muito chatos. Se fosse em vinil, o lado D ficaria intacto. Suspeito de interferência do marketing nesses casos. Ou de excesso de alucinógenos.
  • Espaço para conteúdo multimídia (ou seja, dois clipezinhos toscos numa resolução ridícula, grandes bosta).
Eu continuo preferindo discos curtos. Uma banda que é ótima num ep de 18 minutos pode ser a coisa mais chata do mundo num álbum de quase uma hora. Só falta as gravadoras arriscarem um pouquinho.
Caubói Viado
10.2.06
3:54 AM
Agora que vi Brokeback Mountain (me nego a anteceder o título original com esse "O Segredo" que demostra o quanto os departamentos de marketing subestimam o consumidor) são dois os candidatos do Oscar que assisti.

- Como você é...
- Desatualizado?
- Não, eu ia dizer "não-mainstream"

(ainda bem que não disse indie)

O filme é bom, sem estereótipos, sem apelação, e mais do que uma história de amor, foi uma história de um amor. Enfim, vão que vale a pena. Sensíveis, levem lenços de papel. A trilha é do Gustavo Santaolalla, que é um cara foda. Mas a trilha não-oficial é "Caubói Viado". Deveria ao menos tocar nos créditos.
Cansei de ser hype
8.2.06
1:28 AM
E até que enfim teve show do Cansei de Ser Sexy aqui em Curitiba. Como sempre, o hype chega com meses de atraso e nós sempre rimos por último da piada, e ainda nos achamos cool por isso. Mas o show foi bem legal. Teria sido mais ainda se tivesse podido ir pra frente do palco, que é onde os shows se apreciam, mas tive que ficar no cubículo quente que mais que backstage parecia um forno, e de onde fomos expulsos duas vezes. Queria ter tido mais companhia pra pular e cantar "Superafim".
Enfim, acho que mais do que uma piada passageira temos uma banda que vai mais longe do que muitos gostariam, e que espero que influencie a aparição de outras bandas, mais divertidas e sem precisar saber o que é um C#m7/F# pra poder montar uma banda. Mais Lovefoxxx e menos Marcelo Camelo (até porque é mais fácil). Fotos aqui.
Harvey Pekar (ou talvez Paul Giamatti no papel de Harvey Pekar) dizia que estava orgulhoso de ter um nome incomum até ter a sua primeira lista telefônica e ver que havia outro. Para diferenciá-los, haviam apelado ao L do nome do meio do Harvey Pekar que nos interessa. Vejo esta cena e penso em que também tenho um nome incomum (nem tanto o nome, mas a combinação nome e sobrenome) e que não haveria outro no mundo.
No dia seguinte, procuro pelo meu nome no Google. E está ele, meu homônimo. Da mesma região que meu avô, provavelmente somos primos. E se estivermos juntos numa lista, não poderão apelar pra inicial do nome do meio, porque os nomes do meio dos dois começam com a mesma letra.
Mais um golpe pro ego.