Happiness is a warm gun
22.10.05
3:22 AM
Não poderei votar neste referendo porque estarei em São Paulo pra ver o Strokes. Mas certamente votaria pelo "sim", já que os esforços dos partidários do "não" mais do que atingir seu objetivo, me afugentaram. Ia escrever algo a respeito das bobagens em forma de powerpoints com que tentaram me convencer a que ter um .38 em casa é legal, mas um tal Hélio Schwartsman fez isso melhor que eu:
O resumo da ópera, para além das besteiras que estão sendo ditas por ambos os lados, é que, em termos práticos, o referendo é quase inútil. A campanha do "não" consegue ser um pouco pior do que a do "sim". Enquanto o povo do desarmamento abusa de números discutíveis e raciocínios simplistas tendentes ao maniqueísmo, a bancada da bala se vale quase que exclusivamente de falácias.

E pra arrematar tudo, no blog dela encontrei a notícia hilária que fazia falta:
Uma discussão sobre o referendo acerca da venda de armas de fogo e munição dentro de um bar em Juiz de Fora (255 km de Belo Horizonte) foi encerrada na madrugada desta sexta-feira com o defensor do "não" disparando três tiros contra o defensor do "sim".

Enfim, seja sim ou não, votem conscientes, nem que seja pra aproveitar melhor toda a grana que está sendo gasta nesta bagaça.

Bonus track, homenageando o autor da música do título do post:

Campanha publicitária de alguma coisa, via Brainstorm #9.

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