Para inveja de alguns e zoação de outros, fui no show do Ian Anderson. Porque era do Ian Anderson, não do Jethro Tull, como os cartazes enganaram algumas pessoas.
Consegui o ingresso na última hora, e de grátis. O show foi no Guaíra e pontual. No geral foi bom. Músicos bons, porém muito profissionais, o que junto com a orquesta (uns 20 gatos pingados) deu um ranço de unplugged com arranjos que tiveram alguns picos açucarados como Celine Dion. Easy-listening demais. Mas o Ian Anderson compensou com carisma. E eu conhecia metade das músicas, ver o cara cantando e tocando isso não sei se valeria os R$ 160 do ingresso que eu não paguei, mas foi bom.
Agora, o público. Eta povinho troglodita. Quem disse que eles podem participar batendo palmas? No programa do Jô Soares, ainda vai, é só não microfonar muito a platéia, e os artistas que tocam lá gostam dessa demagogia. Mas num teatro não dá. E os aplausos ao reconhecer uma música. Muito bem, Flipper, agora fica quieto que não estamos na Pedreira. Isso pra não citar os chatos que se atrasavam, algum celular... claro que não faltou o "toca Raul", mas isso já é um clássico que não incomoda.
Agora é só torcer pra que tenha um show do Jethro Tull autêntico, com alguns integrantes originais, que talvez tenha menos técnica mas certamente será mais Estação Primeira e menos Ouro Verde FM.

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